O documento, garantindo que o consumo de soja geneticamente modificada não oferece risco à saúde humana, animal e ao meio ambiente, havia sido enviado pelo Brasil em 2002 e venceu no último dia 31. Como não foi renovado, o governo chinês cobrou providências.

O atraso ocorreu porque o governo esperava a aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso, o que não ocorreu. De acordo com o Ministério da Agricultura, o problema não afetou as exportações porque não há cargas nesse momento. Mas, segundo a assessoria do ministério, a renovação é necessária para permitir o fluxo normal de soja para a China quando recomeçarem os embarques.

O chefe da divisão de acordos sanitários da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Odilson Ribeiro, admitiu que os exportadores estão tendo diversas dificuldades para renovar os seus pedidos de exportação com o governo chinês.