As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base na sua compilação de dados do Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex).

A movimentação em dezembro foi de 168.156 toneladas (-3%) contra 173.991 toneladas em dezembro de 2019. No mês passado, a receita foi de US$ 741 milhões (-12%), contra US$ 837 milhões em dezembro de 2019.

Num ano de recordes, principalmente em embarques à China, as exportações atingiram 2.016.22 toneladas contra 1.875.023 toneladas registradas em 2019. A receita foi de US$ 8,4 bilhões contra US$ 7,6 bilhões em 2019.

A China, por meio de suas importações pelo continente e pela cidade-estado de Hong Kong, foi a grande responsável por este crescimento, importando sozinha 1.182.672 toneladas que proporcionaram uma receita de US$ 5,1 bilhões, respondendo por 58,6% do total exportado pelo Brasil e por 60,7% da receita obtida pelo País.

Entre os 20 maiores clientes da carne bovina brasileira, o segundo maior comprador em 2020 foi o Egito, com 127.953 toneladas (-23% em relação a 2019). O terceiro foi o Chile, com 90.403 toneladas (-18,2%). Os Estados Unidos já aparecem na quarta posição, com importações de 59.544 toneladas (+53,8%). Em quinto lugar ficou a Rússia, com 58.849 toneladas (-15,4%), em sexto a Arábia Saudita, 41.067 toneladas (-4,4%), em sétimo os Emirados Árabes (40.860 toneladas (-44,2%) e em oitavo as Filipinas, também com crescimento positivo com 30.673 toneladas (+ 13,4%).

Para 2021, a Abrafrigo espera a manutenção do ritmo comprador da China e alguma elevação nas importações por parte dos países da União Europeia, Países Árabes e de novos mercados, com a melhoria da situação econômica mundial graças ao início da vacinação contra o covid-19 e a volta do consumo na alimentação fora de casa. O acréscimo previsto é de 5%.