A produtividade mato-grossense, porém, ainda depende das condições climáticas ao longo de dezembro, durante o enchimento de grãos e na colheita. No ciclo anterior, o Estado colheu safra recorde com mais de 32,30 milhões de toneladas. Os números serão revisados pela AgRural em meados de janeiro.

A AgRural revisou nesta semana seus números de área, produtividade e produção de soja na safra 2018/19 do Brasil. A área plantada ganhou 64 mil hectares em relação ao mês passado (a maior parte no Norte/Nordeste) e é calculada agora em 35,870 milhões de hectares - 721 mil hectares a mais (+2,1%) que na safra passada.

Desta vez, a linha de tendência de produtividade usada até a projeção anterior foi substituída por estimativas de produtividade por estado, levando em conta as condições das lavouras observadas até agora. Calculada em 56,4 sacas por hectare - 0,2 saca abaixo do recorde obtido na safra 2017/18 -, a produtividade média brasileira resulta em produção de recordes 121,4 milhões de toneladas, contra 120,3 milhões no mês passado e 119,3 milhões na safra anterior.

No resto do país, o rápido avanço do plantio e as condições climáticas favoráveis observadas até aqui reforçam as chances de que as produtividades obtidas na última safra sejam igualadas ou mesmo superadas. Ainda muito é cedo, porém, para elevar os números acima das marcas excepcionais obtidas no ciclo 2017/18.